A
Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário dos Estados Unidos
(NHTSA) abriu 30 novas investigações contra a Tesla por
acidentes de trânsito no país, ocorridos desde 2016, resultando em 10 mortes. A
suspeita é de que o piloto automático dos veículos envolvidos estava em uso no
momento das batidas.
Conforme
relatou a Reuters nessa quinta-feira (17), a agência
reguladora de segurança já tinha revelado investigações específicas sobre
acidentes com carros da
Tesla, anteriormente. No entanto, não haviam informações mais detalhadas a
respeito dos casos nos quais o sistema avançado de assistência ao motorista
poderia estar envolvido.
Dos
30 acidentes com os carros elétricos da marca investigados
atualmente, a NHTSA descartou a utilização do sistema Autopilot em três. No entanto, a planilha à
qual a agência de notícias teve acesso mostra ainda oito ocorrências sobre
travamentos dos veículos da montadora, abertas desde março, revelando apenas o
estado e o mês em que aconteceram.
Quem
também está de olho nos problemas causados pelo piloto automático dos carros da
empresa de Elon Musk é
o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). De acordo com o órgão,
a tecnologia que
permite ao condutor manter as mãos fora do volante estava operando em pelo
menos três acidentes fatais nos EUA, nos últimos cinco anos.
Outras
montadoras investigadas
A
publicação relata ainda que, no momento, há mais seis investigações da NHTSA
sobre acidentes automobilísticos envolvendo sistemas de assistência ao
motorista disponibilizados por outras fabricantes. Um destes casos, que não
teve feridos, aconteceu com dois carros da Cadillac.
Também
há relatos de acidentes com veículos da Lexus, da Volvo e
da Navya, além de um envolvendo o carro
autônomo de teste da Uber. Nesse
último, ocorrido em 2018 no estado do Arizona, uma mulher foi atropelada e
acabou morrendo. A fatalidade teria sido provocada por mudanças equivocadas no sistema e, posteriormente, a
empresa desistiu do negócio.
TecMundo