O
chefe de uma organização criminosa apontado como um dos criminosos mais
procurados pela Polícia Civil do Ceará foi preso nesta segunda-feira (28) na
cidade de São Paulo. A prisão aconteceu após policiais civis do Ceará que
investigavam o caso descobrirem que ele havia fugido para outro estado. Os
agentes viajaram até a capital paulista e capturaram o criminoso, que chegou a
fazer procedimentos estéticos no rosto para não ser reconhecido pela polícia.
De
acordo com o secretário da segurança pública, Sandro Caron, Gilderlan responde a seis homicídios no Ceará, dentre eles, contra
um policial militar, no ano de 2016. O criminoso também
estava planejando um assalto de grande porte em um banco de São Paulo.
Segundo
a Polícia Civil, o cearense Gilderlan Soares Granja entrou no programa estadual
de recompensa e estava sendo oferecido o valor de R$ 7 mil para quem indicasse
para a polícia o paradeiro dele.
"Ele
fez procedimentos estéticos, mudando a boca e o queixo para que não fosse
localizado, não fosse reconhecido. É também importante destacar, ele estava lá
em São Paulo usando documentos falsos. Ele era foragido desde 2016, estava no
programa estadual de recompensa e há seis meses nós iniciamos uma investigação
pela Polícia Civil do Ceará para localizá-lo. No final de semana, tivemos
através da investigação a informação de que ele estava em São Paulo, deslocamos
equipe para lá, que na data de ontem realizou a prisão desse investigado",
disse o secretário.
Programando
assalto a banco em SP
Gilderlan
foi encontrado em um barco que, segundo a polícia, foi comprado por ele. Logo
em seguida, os agentes o levaram até o imóvel onde ele estava residindo, onde
foi encontrado, além de diversos papelotes de cocaína, documentos falsos e a
planta de uma agência bancária do estado de São Paulo.
"Ele
estava em um barco, nós já sabemos que é de propriedade dele, no Bairro São
Mateus. Depois foi levado para o local onde estava residindo. No local, além de
papelotes de cocaína e documentos falsos, ele estava com a planta de uma
agência bancária do estado de São Paulo indicando então que a próxima ação
desse grupo criminoso seria um assalto a banco de grande monte no estado de São
Paulo. Ele já estava se programando [...] havia cinco mandados de prisão contra
ele", explica Caron.
G1