Trabalhadores
informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal (CadÚnico) nascidos em agosto podem sacar, a partir de hoje (11) a
primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado
nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de abril.
Os
recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos
para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do
aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz,
telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código
QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos
parceiros.
Em
caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a
domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site
auxilio.caixa.gov.br.
O
auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal
para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi
pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família
monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro
parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste
ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$
150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a
família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que
moram sozinhas recebem R$ 150.
Regras
Pelas
regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de
até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio
salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado
elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições.
Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais
vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio
emergencial.
A
Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio
emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios
para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate
dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.
Colaborou Andreia Verdélio/Agência Brasil