O
vice-presidente Hamilton Mourão disse na manhã desta segunda-feira (24) que a
participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, um general da ativa, em
um ato com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é algo que tem
que ser resolvido internamente pelo Exército.
"Essa
é uma questão interna do Exército que precisa ser resolvida por ele, de acordo
com os nossos regulamentos. O regulamento disciplinar do Exército prevê que se
avalie a transgressão cometida e que se aplique uma punição prevista para o
caso”, falou Mourão aos jornalistas.
Segundo
Mourão, sobre manifestação de cunho político, "o Regulamento (Disciplinar
do Exército) prevê que o Comandante enquadrante faça a entrega ao militar uma
ficha de apuração de transgressão disciplinar, onde está descrito o fato. Ele
tem até 72 horas para apresentar suas razões de defesa e, a partir daí, o
Comandante analisa, a luz de fatores agravantes e atenuantes e aí as punições
vão de advertência até a prisão".
Sobre
a aplicação de alguma punição a Pazuello, Mourão respondeu: "É provável
que seja, é uma questão interna do Exército. Ele também pode pedir
transferência para a reserva e atenuar o problema".
Já
sobre o presidente, Mourão evitou fazer comentários. "Não comento atos do
presidente Jair Bolsonaro porque eu considero antiético".
General
Eduardo Pazuello ao lado de Bolsonaro em ato político, no Rio de Janeiro, neste
domingo (23)Foto: Reprodução / CNN
Pazuello participou ao lado do presidente Jair
Bolsonaro de um evento no Rio de Janeiro. Sem máscara, o ex-ministro da Saúde
discursou.
CNN