O
ativista LGBT Lindolfo Kosmaski, de 25 anos, foi encontrado morto em São João
do Triunfo, no Paraná. Lindolfo atuava no Movimento dos Trabalhadores Rurais
sem Terra (MST) e no Partido dos Trabalhadores (PT), e foi alvejado com dois
tiros. Seu corpo foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro, localizado
próximo à rodovia PR-151. A informação é do portal UOL de notícias.
O
primo do ativista afirma que ele vinha recebendo ameaças de morte. Ainda
segundo ele, Lindolfo esteve em um bar momentos antes do crime. "Ele era
bem conhecido na região. Antes de morrer, ele pagou cerveja para todo mundo e
depois sumiu. O celular dele ficou no estabelecimento. Uma amiga falou que
Lindolfo teria recebido ameaça de morte dias antes de ser assassinado",
conta.
Segundo
a Polícia Civil do Paraná, o autor do assassinato ainda não foi identificado,
mas há suspeita que a motivação do crime seja por homofobia.
Em
nota, o Partido dos Trabalhadores lamentou a morte e pediu celeridade nas
apurações para que o responsável seja identificado. "Neste momento de dor,
prestamos toda a solidariedade à família, amigos e esperamos que os órgãos
competentes possam acelerar as investigações e encontrar os responsáveis por
esse crime hediondo. LGBTfobia é crime e interrompe trajetórias como a de
Lindolfo, em uma sociedade democrática e de direito não há espaço para
barbárie, ódio e intolerância", diz a nota.
Lindolfo
era professor da rede estadual de ensino e cursava mestrado na Universidade
Federal do Paraná, no programa Educação em Ciências e em Matemática. Ele também
foi candidato a vereador de São João do Triunfo, em 2020.
O Povo