Um juiz federal dos Estados Unidos cancelou as determinações do Departamento de Defesa do país em relação às atividades da fabricante chinesa Xiaomi. Com a nova ordem, a empresa de eletrônicos não é mais considerada uma "ameaça à segurança nacional" e não sofrerá sanções comerciais ou limitações na atuação dentro do território norte-americano.
A
corte definiu que "há um certo ceticismo de que interesses que pesem à
segurança nacional estejam envolvidos" na atuação da marca. Desse modo, as
barreiras comerciais que seriam aplicadas a partir da próxima semana não terão
mais efeito, incluindo a proibição de aquisição de ações por parte de
investidores dos EUA.
De
acordo com a determinação do juiz distrital Rudolph Contreras, a decisão de
classificação da marca foi "arbitrária e instável", com a
possibilidade de causar danos irreparáveis à companhia.
Alívio
Em
nota, a Xiaomi comemorou a decisão do juiz e reforçou a própria inocência. Em
um de seus últimos atos, o ex-presidente Donald Trump classificou a companhia
como uma "empresa militar comunista", sendo que a
fabricante abriu um processo contra o governo para se defender.
Ela foi adicionada a uma lista de companhias chinesas com
possíveis laços com o governo e, portanto, utilizada para manobras de
espionagem — alegações muito parecidas com as que levaram a Huawei a perder contratos e enfraquecer no setor de smartphones.
TecMundo