A ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltados para pacientes adultos com Covid-19 chegou a 97,1% nesta segunda-feira (15), em Fortaleza. Esse é o maior percentual desde o pico da pandemia, em maio de 2020, quando marcou 95,8%. Os dados constam na plataforma IntegraSus, atualizada às 16h03 pela Secretaria da Saúde (Sesa).
Ao todo, sete unidades hospitalares da Capital já chegaram a 100% da capacidade para atendimento exclusivo da doença. São eles: os hospitais Aldeota, Antônio Prudente, Otoclínica, São Carlos, Uniclinic, São José e Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza. Já a taxa geral está em 90,54%. As enfermarias têm ocupação de 82,39%. As UTIs infantil e neonatal atingiram 51,11% e 57,89%, respectivamente.
Em todo o Ceará, a ocupação de leitos somente de adultos atingiu 92,92%. Um total de 14 equipamentos chegou a limite. Além dos já mencionados, estão na lista: os hospitais Municipal Dr. João Elísio de Holanda (Maracanaú), Regional Norte (Sobral), Instituto Madre Teresa de Apoio à Vida (Brejo Santo), Maternidade Madalena Nunes (Tianguá), Municipal Governador Adauto Bezerra (Jaguaribe), Sertão Central (Quixeramobim) e São Raimundo.
Diante do aumento de casos e óbitos em razão da Covid-19, o Governo do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza anunciaram a ampliação dos leitos, com estimativa de que, até o fim do mês, o Estado oferte 703 ocupações.
Também foram anunciadas medidas mais restritivas para reduzir o risco de contaminação. Dentre elas, a redução do horário das atividades e econômicas e a instalação de barreiras sanitárias em municípios cearenses.
A vacinação começou no último dia 18 de janeiro no Ceará, após a chegada da primeira remessa de 218 mil doses da CoronaVac. Em 23 de janeiro, chegou um segundo lote de imunizantes. Desta vez, foram 72,5 mil unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca.
O
terceiro carregamento desembarcou em 25 de janeiro, com 33,2 mil imunizantes
também da Sinovac (CoronaVac). Em 6 de fevereiro, veio a quarta remessa com 115
mil doses novamente da CoronaVac. O Estado aguarda o quinto lote.
Agência Brasil