O
mensageiro WhatsApp foi
ao Twitter para
se defender. A plataforma publicou um posicionamento a respeito dos novos termos de uso e compartilhamento de dados do
aplicativo — que incluem como ponto mais polêmico o envio de informações à
empresa que é dona do aplicativo, o Facebook.
O
infográfico criado indica o que o WhatsApp pode e não pode fazer, além de
indicar os poderes do usuário. Entre essas possibilidades, está a opção de baixar
os dados quando quiser e colocar uma "data de validade" em mensagens
consideradas importantes, mas que devem sumir até mesmo do seu dispositivo.
Entre
as impossibilidades do WhatsApp, o app afirma que:
o
WhatsApp e o Facebook não podem ver as suas mensagens privadas ou ouvir
chamadas;
o
WhatsApp não mantém listas de para quem todos estão enviando mensagens ou
ligando;
o
WhatsApp não compartilha os seus contatos com o Facebook;
o
WhatsApp e o Facebook não podem ver a sua localização compartilhada;
os
grupos do WhatsApp continuam privados.
"Nós
gostaríamos de abordar alguns rumores e ser 100% claros, nós continuamos a
proteger as suas mensagens privadas com criptografia ponta-a-ponta. (...) Nossa
atualização nas políticas de privacidade não afeta a privacidade das suas
mensagens com amigos ou família", diz ainda a publicação. O público está
dividido nos comentários, especialmente após notícias de que concordar com os novos termos seria obrigatório. Até mesmo
um órgão brasileiro de defesa do consumidor pode intervir.
Isso
é verdade? Não inteiramente
O
site Android Authority analisou as mensagens e, ao comparar
com as atuais políticas do WhatsApp, encontrou algumas incompatibilidades.
Apesar de negar a troca de conteúdos de chats com o Facebook, o FAQ atualizado da plataforma lista uma série de
informações paralelas que acabam nas mãos da companhia de Mark
Zuckerberg — incluindo o vago "informações sobre como você
interage com outras pessoas".
Além disso, alguns trechos do tweet foram considerados contraditórios. A questão sobre coleta de dados de localização, por exemplo, está bem sinalizada nos termos de uso e indica que o mensageiro de fato se apropria de algumas dessas informações.