A Justiça estadual aceitou, nessa
quinta-feira (21), denúncia apresentada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE)
e tornou ré a vereadora de Ibaretama Edivanda de Azevedo, além de membros de
sua família e um outro acusado por envolvimento na chacina de Ibaretama.
A matança ocorreu no dia 26 de novembro de 2020 e deixou sete
vítimas, das quais dois eram da mesma família; uma criança de seis
anos também foi assassinada pelos criminosos. Conforme a Polícia Civil, a
chacina foi provocada por disputas de facções e pela intenção de reduzir
os crimes no reduto eleitoral da vereadora.
Além da denúncia contra Edivanda,
a Justiça também recebeu a peça criminal contra o irmão dela, Edvan Lopes dos
Santos, e o afilhado, Josenias Paiva Lima de Andrade. Também tornou-se réu João
Paulo de Oliveira Campelo, suspeito de executar as vítimas no local.
A denúncia foi aceita pela juíza
Ana Celia Pinho Carneiro, que responde pela Vara Única Criminal de Quixadá.
"Pela análise dos autos,
verifico indícios suficientes de autoria e de materialidade, configurando a
justa causa penal necessária ao recebimento do presente aditamente
exordial", escreveu a magistrada.
Os quatro novos réus somam-se aos
filhos da vereadora, Francisco Victor Azevedo Lima e Kelvin Azevedo Lima, que
foram presos um dia após a chacina. Eles são suspeitos de ter dado apoio
logístico a Wandeson Delfino de Queiroz, líder do grupo acusado de executar as
sete pessoas na cidade.
G1