O
ministro da Economia Paulo Guedes deve propor o pagamento de novas parcelas do Auxílio Emergencial neste início de
2021. Quem garante é o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), conforme aponta
o jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira (19).
A
sinalização de uma possível volta do benefício que começou a ser pago no início
da pandemia do novo coronavírus foi dada pelo também deputado federal
Arthur Lira (PP-AL), segundo Rossi. Para ele, os comentários favoráveis ao
retorno do auxílio, pelo seu concorrente à presidência da Câmara, só surgiram a
partir da aprovação do governo federal, por quem Lira é apoiado.
Nessa
segunda-feira (18), o deputado alagoano mencionou a possibilidade de
prorrogação do Auxílio Emergencial por um ou dois meses, durante coletiva, caso
seja respeitado o teto de gastos. Ele afirmou ainda que isso precisa ser feito
com o Orçamento aprovado, após a Eleição na Câmara, marcada para o dia 1º de
fevereiro.
Ainda
de acordo com Lira, é necessário elaborar uma Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) emergencial, apresentando uma série de medidas de ajustes para custear a
volta do auxílio. Uma das sugestões dadas pelo deputado é o corte de gastos com
servidores.
Pressão
pela volta do benefício
O
aumento de casos de covid-19 e a demora para começar a vacinação, resultando em novas medidas para evitar a
disseminação da doença, incluindo o fechamento do comércio em algumas regiões,
são fatores que aumentam a pressão pelo retorno do Auxílio Emergencial, até no
próprio governo, conforme o jornal.
No
entanto, a publicação afirma que a equipe de Paulo Guedes terá dificuldade para
encontrar uma forma de financiar as novas parcelas do benefício dentro do
Orçamento, surgindo como alternativa a edição de uma medida provisória (MP).
Criado
com o objetivo de amenizar os efeitos econômicos durante a pandemia, o auxílio
teve o pagamento encerrado em dezembro.