Após dar duas datas durante esta semana sobre o início
da vacinação contra a covid-19 no Brasil, o
Ministério da Saúde voltou atrás e disse que não há como dar prazos porque
aguarda o registro do imunizante por parte de um dos três laboratório que estão
com as pesquisas mais avançadas: Pfizer/BioNTech, AstraZeneca e Sinovac.
“Seria
leviano de nossa parte transmitir a qualquer brasileiro uma data correta que
vai se iniciar a vacinação, uma vez que nenhuma delas têm registro ou foi
disponibilizada. Tendo a autorização emergencial ou o registro, aí sim
poderemos iniciar a imunização da população brasileira”, disse o
secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, em coletiva da
imprensa nesta quinta-feira, 10.
Em
duas ocasiões, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello deu possíveis datas de
quando a vacinação começaria. Na terça-feira, 8, ele
falou no fim de fevereiro. Na quarta-feira, 9, ele disse que, de forma
emergencial, poderia ser ainda em dezembro, ou seja, nas próximas semanas.
O
governo federal ainda elabora o Plano Nacional de Imunização contra a covid-19,
mas o secretário já adiantou que não será 100% da população a ser vacinada.
“Cito como exemplo a influenza, que vacina 90 milhões de brasileiros.
Provavelmente no caso da covid-19, crianças e grávidas devem ficar de fora”,
disse.
Exame