Entre as tantas tarefas do bispo diocesano, a de realizar transferências no clero certamente não está entre as mais simples. Trata-se, porém, de uma necessidade, pois a longa permanência na mesma função e no mesmo lugar, pode criar maus hábitos, gerando comodismo ou falta de entusiasmo no cumprimento da missão. A rotatividade, pelo contrário, renova o ardor missionário dos sacerdotes e das comunidades, gera criatividade e confiança nas próprias capacidades diante dos desafios da caminhada.
Ademais, as transferências não são feitas de qualquer modo ou por simples capricho, elas são frutos de oportunas sondagens e apuradas observações acerca das exigências pastorais de cada paróquia, levando em consideração os diversos aspectos da vida de cada uma delas: pastoral, administrativo, estrutural e patrimonial.