Uma
equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local e
constatou que o piloto já estava morto. O corpo foi conduzido para o Núcleo de
Perícia Forense (Pefoce) do Instituto Médico Legal de Iguatu. Até o fim dessa
manhã ainda não havia sido divulgado o laudo de exame cadavérico.
De
acordo com relatos de parentes, Arlindo Júnior estava em uma festa na zona
rural de Quixelô e havia bebido. Ao sair para buscar a mãe dele em um sítio
próximo ocorreu o acidente. O pai da vítima, o bancário aposentado Arlindo
Ferreira, foi quem tirou o corpo do filho que estava preso no interior do
carro.
A
morte de Arlindo Júnior repercute na cidade de Iguatu, onde ele viveu por
muitos anos e trabalhou como piloto particular para uma empresa fabricante de
móveis. Ele era piloto há 11 anos. “Era um grande amigo, uma pessoa de bem,
sempre atencioso e prestativo para com todos”, disse o empresário, Paulo
Holanda.
O
piloto Kéllyson Berbardo de Souza Marques (Bochecha) foi instrutor da vítima,
emocionado, afirmou que “era um irmão, um parceiro, pronto para servir e que só
deixou alegria e muita amizade”. Outros amigos destacaram a marca da
perseverança e do empreendedorismo.
Arlindo
Júnior estava voando para um empresário no Pará e fazia voos para os Estados de
Pernambuco e Paraíba. Ele era divorciado e tem um filho de três anos de idade.
O
corpo de Arlindo Júnior será velado na casa dos pais dele, na Praça da Mulher,
em Iguatu, a partir das 13h. O sepultamento será às 17h, no Cemitério Parque da
Saudade. Colegas pilotos vão fazer um sobrevoo e lançar pétalas de rosas em
Homenagem a Arlindo.
Diário do Nordeste