A
Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de hoje (10), a Operação Zero Lastro
em cumprimento de mandados de busca e apreensão, no bairro da Penha, zona norte
do Rio, para desarticular uma organização criminosa, que anunciava a venda de
notas falsas em redes sociais. De acordo com a PF, o alvo da operação foi preso
em flagrante e levado à Superintendência da PF no Rio de Janeiro, na Praça
Mauá, Região Portuária da cidade.
Ele
foi indiciado e “responderá pelos crimes de estelionato qualificado, moeda
falsa e associação criminosa, previstos respectivamente nos Art. 171, parág.
3º, art. 289 e art. 288 do Código Penal. As penas previstas podem chegar até 12
(doze) anos de reclusão”, apontou a PF.
Segundo
o órgão, durante as buscas, os policiais federais encontraram armazenados em um
computador uma lista com nomes e dados pessoais das vítimas como CPF e RG, que
eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes. Além do
computador, os policiais apreenderam dois celulares, dinheiro, documentos e
cartões de crédito falsos, máquinas de cartões. Todo o material passará por
perícia técnica.
Nas
investigações conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Angra dos
Reis/RJ, que começaram em fevereiro de 2020, os policiais identificaram que os
criminosos se aproveitaram da pandemia da coivd-19 para ampliar a quantidade de
crimes cometidos. “Entre as fraudes cometidas estão: falsificação e venda de
moeda falsa, fraudes no auxílio emergencial, fraudes no FGTS, além da
falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito”, informou a PF.
O
nome da Operação Zero Lastro faz alusão a ausência de valor das notas e
documentos fraudados.
Agência Brasil