O
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, nesta sexta-feira (2), que 30
milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em
parceria com a AstraZeneca, estarão disponíveis no País a partir de janeiro. A
nova data é um adiamento do cronograma inicial, que previa a chegada da
primeira metade de unidades ainda em dezembro e a segunda no primeiro mês de
2021.
Em
entrevista à CNN Brasil, o ministro destacou que mesmo com a entrega, o
processo de imunização depende do aval da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
´´ Uma
vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no
Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho
essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a
autorização, começamos a vacinar ´´.
Segundo
Mendes, a análise do registro da vacina da Universidade Oxford em parceria com
a farmacêutica AstraZeneca, o primeiro desse tipo no País, deve durar até 60
dias. Em situações normais esse período é de um ano. Entretanto, ele pontuou
que um prazo menor não interfere na qualidade da avaliação. "A iniciativa
de otimizar os processos administrativos não significa a redução dos critérios
técnicos, que são baseados em três pilares: segurança, qualidade e
eficácia", disse em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira.
Sobre
a distribuição da vacina após a aprovação pelo órgão, Pazuello reiterou que a
imunização estará disponível para toda a população por meio do Sistema Único de
Saúde. "É importante deixar claro que todas as vacinas que o SUS adquirir
fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunização). Por isso, serão para
todos os brasileiros", afirmou o ministro da Saúde.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA