O
fim do auxílio emergencial em dezembro deve deixar cerca de 38 milhões de
brasileiros sem assistência, segundo estima estudo da FGV (Fundação Getulio
Vargas). O número corresponde às pessoas que receberam a 1ª parcela –de 1 total
de 67 milhões –, mas que não estão inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) e,
sendo assim, não vão receber o Bolsa Família depois do fim do benefício
emergencial.
As
informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo nesta 3ª feira
(6.set.2020).
O
número representa 61% da parcela da população que recebeu o auxílio emergencial.
Segundo o estudo, mais da metade desses trabalhadores (64%) são informais, 74%
deles têm renda até R$ 1.254 e são em sua maioria pessoas de baixa
escolaridade, com no máximo o ensino fundamental (55%).
O
estudo também diz que sem o auxílio emergencial, essa parcela da população
teria registrado uma queda de 12% de seus rendimentos, na comparação à renda
regular antes da pandemia. Com o benefício, o ganho médio de renda foi de 38%.
As perdas e ganhos são similares ao do universo total de beneficiários do
auxílio, de 11% e 37%, respectivamente.
Poder 360