quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Venda de materiais de construção cresce 23% e puxa alta nas vendas do comércio cearense em julho

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A venda dos materiais de construção subiu 23,6% em julho, ocasionando um crescimento de 12,1% no comércio varejista ampliado do Ceará – que leva em consideração as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção. O resultado foi o maior para o mês de julho desde o início da série história em 2004. Os dados são referentes a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10).

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o comércio cearense registrou meses amargos para as vendas, chegando a registrar quedas de até 22,9%, como foi o caso de abril. Com a retomada das atividades, os setores começam a registrar um maior índice de vendas, aquecendo o mercado.

Dentro dos setores do comércio varejista ampliado, o segmento de construção segue se recuperando do recuo de 49,7% em maio. Já o setor de veículos, motos, partes e peças vem reduzindo o seu ritmo de queda, com variação de negativa de 5,4% em julho ante -16,9% em junho.

Entre os estados do Nordeste, o Ceará apresentou o terceiro melhor resultado em julho, atrás apenas da Paraíba (21%), Pernambuco (15,8%) e Alagoas (14,3%). Já em relação ao país, o Ceará ocupa o sexto lugar entre os dez primeiros com maior número do índice de vendas.

 

Outras atividades

De acordo com o IBGE, as vendas do varejo em geral registraram crescimento de 8,5% em julho ante o avanço de 28,3% em junho. Mesmo com o resultado positivo, as vendas acumulam perdas de 13,6% no ano e de 8,4% nos últimos 12 meses.

Das oito atividades pesquisadas, seis tiveram alta, sendo elas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (21,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,9%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (5,2%),e móveis e eletrodomésticos (2,5%). Na ponta oposta, apresentaram quedas as atividades de tecidos, vestuário e calçados (26,7%) e combustíveis e lubrificantes (4,3%).

Receita Nominal

A receita nominal do varejo ampliado no Ceará apresentou um crescimento de 11,4% em julho, com destaque para as vendas dos materiais de construção que teve um avanço de 30,1% no mês.

Em relação ao varejo normal, o Ceará teve uma alta de 8,2% em julho ante 23,6% em junho. O segmento que mais influenciou para o avanço foi o de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (26,4%),hipermercados e supermercados (21,3%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (18,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (9,8%).

G1 -CE



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