
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que é possível que o país tenha uma vacina contra o novo coronavírus antes das eleições de 3 de novembro - uma previsão mais otimista do que o tempo apresentado pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca.
Trump acusou a OMS de se tornar um fantoche da
China - onde o surto do novo coronavírus surgiu pela primeira vez no ano
passado, e avisou que os Estados Unidos sairão da agência dentro de um ano.
Os EUA são o maior doador geral da OMS e
contribuíram com mais de US$ 800 milhões até o fim de 2019 para o biênio
2018-19.
Tedros Adhanom, que negou que a OMS responda à
China ou a qualquer outro país, disse ao painel que o principal dano da
iniciativa do governo Trump, de sair da agência, não será a perda de
financiamento.
"O problema não é o dinheiro, não é o financiamento, é realmente o relacionamento com os EUA. Isso é mais importante para a OMS - o vácuo, não o financeiro. E esperamos que os EUA reconsiderem sua posição", declarou.
Agência Brasil