Fortaleza
é o único município do Ceará na fase 4 do Plano de Retomada Responsável das
Atividades Econômicas. Mas ainda há segmentos que ainda não
voltaram. É o caso, por exemplo, do funcionamento de bares, eventos,
entretenimento e a retomada das aulas presenciais, que seguem sem previsão de
reabertura.
De
acordo com o coordenador do plano e secretário-executivo do Planejamento e
Gestão, Flávio Ataliba, o maior desafio é encontrar mecanismos que
viabilizem a retomada gradativa sem comprometer os avanços já obtidos.
"Acredito
que até o presente momento estamos sendo bem-sucedidos no plano porque estamos
conseguindo fazer com que os setores voltem a funcionar, mas, ao mesmo tempo
mantendo os indicadores sanitários do Estado melhorando. O que significa que a estratégia
inicial de abrir primeiro as atividades de menor risco sanitário e maior
impacto econômico começa a mostrar resultado. O que falta abrir é muito
pouco, mas são setores com grande potencial de aglomeração e que requerem
cautela".
Na
avaliação do presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE),
Ricardo Coimbra, uma retomada lenta e gradual das atividades já era esperada,
até mesmo em função do perfil da economia, muito atrelada ao consumo de
produtos e serviços.
Para
ele, a adesão da população aos protocolos será determinante para
estabelecer um ritmo maior ou menor daqui para frente. Sobretudo, para que
setores mais sensíveis como o turismo e que possuem peso importante na economia
do Estado possam voltar a crescer. "Todos estes segmentos de
entretenimento, hotel e eventos ainda estão muito incertos e vão depender muito
de como os números da saúde e da economia evoluírem".
O POVO