As
medidas foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), e incluem o bloqueio de bens no valor R$ 2,976 milhões, de 13
pessoas físicas e jurídicas.
No
esquema identificado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela PF, o governo
do estado comprou, com dispensa de licitação, 28 respiradores de por meio de
uma importadora de vinhos. Nesse contrato a suspeita de superfaturamento é de
R$ 496 mil. Os equipamentos vendidos pela importadora foram adquiridos de uma
empresa fornecedora de equipamentos de saúde por R$ 2,480 milhões e revendidos,
no mesmo dia, por R$ 2,976 milhões ao estado.
“Os
fatos ilícitos investigados têm sido praticados sob o comando e orientação do
governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, o qual detém o domínio completo
e final não apenas dos atos relativos à aquisição de respiradores para
enfrentamento da pandemia, mas também de todas as demais ações governamentais
relacionadas à questão", afirma a subprocuradora-geral da República,
Lindôra Araújo, em nota publicada hoje pelo MPF.
Até
o fechamento desta reportagem o governo do Amazonas ainda não havia se
pronunciado sobre a investigação.
Agência Brasil