A
vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais
circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da
Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o ministério, a vacina é segura e
reduz as complicações que podem levar a casos graves da doença e óbitos.
Devido
à pandemia de covid-19, o início da campanha foi antecipado para 11 de março. O
Ministério da Saúde destaca que a vacina contra gripe não tem eficácia contra o
novo coronavírus, mas pode ajudar os profissionais de saúde na exclusão do
diagnóstico para covid-19, já que os sintomas são parecidos, além de reduzir a
procura por serviços de saúde.
Entre
os grupos prioritários, os idosos foram o que tiveram melhor desempenho na
campanha, com cobertura de 118,4%. Em seguida, estão os trabalhadores da área
da saúde que chegaram à marca de 112,8% do grupo vacinado. Enquanto isso, o
grupo com menor cobertura vacinal é o das gestantes, com cobertura vacinal de
53%, seguidas das crianças até cinco anos de idade, com 53,2% e puérperas
(mulheres até 45 dias após o parto) com 63,8% do público vacinado.
De
acordo com o ministério, a pasta tem orientado todas as equipes de saúde do
país quanto às medidas de segurança para evitar infecções e realizar uma
vacinação segura para a população e as equipes de saúde. “Mesmo neste momento
em que o mundo vive a pandemia causada pela covid-19, com o isolamento social e
o receio das famílias em ir aos postos de saúde, o Ministério da Saúde alerta que
se manter imunizado é uma questão de proteção social”.
O
público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe deste ano é
formado por idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde,
membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou
condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de
transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e
jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade,
funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de
escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos,
gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de
idade.
Agência Brasil