Para
40% dos brasileiros, deve ser permitido que os comércios abram suas portas
mesmo sem que a Covid-19 esteja totalmente contida, a fim de que a economia se
restabeleça. Este é o resultado do levantamento mais recente da pesquisa
Tracking the Coronavirus, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados
de 14 nações. A média global também é de 40%.
Considerando
todos os países ouvidos no estudo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que
mais anseiam pela reabertura dos negócios. O primeiro lugar do ranking ficou
com a Rússia, com 60% dos participantes declarando ser favoráveis ao fim da
quarentena para o comércio. Em segundo, está a China (58%) e, na terceira
posição, a Itália (53%).
Na
outra ponta da lista, o Reino Unido garantiu o pódio entre as nações mais
cautelosas: apenas 23% dos entrevistados locais acreditam que os comércios
devem poder reabrir ainda que não haja a contenção do vírus. O Canadá ficou em
segundo lugar, com 25%, e o Japão em terceiro, com 28%.
Medo de sair de
casa
Paradoxalmente
ao movimento de brasileiros ansiando pelo retorno da atividade econômica, mais
da metade dos entrevistados no país externalizaram certo receio de voltar à
rotina: 68% disseram que, caso os comércios abram suas portas e as viagens se
restabeleçam, sentirão preocupação ao sair de casa. A média entre todas as
nações ouvidas é de 65%.
A
Índia, o Japão e a China são os mais temerosos entre os 14 países participantes
do estudo, com 78%, 77% e 72%, respectivamente, dos participantes demonstrando
insegurança com o retorno à vida pós-quarentena. Já os europeus Alemanha (44%),
Itália (49%) e Rússia (57%) são os menos preocupados.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA