A
manifestação aconteceu no dia 1º de Maio, quando se comemora o Dia do
Trabalhador. Profissionais da saúde estavam em frente ao Palácio do Planalto
usando jalecos, máscaras e segurando cruzes para homenagear colegas que
morreram contaminados com a Covid-19. O grupo também
alertava sobre a importância do isolamento social.
Gayer
negou que tenha ofendido ou agredido os profissionais de saúde que estavam na
manifestação. Ele disse também que não conhece as demais pessoas que aparecem
em outros vídeos ofendendo enfermeiros e técnicos de enfermagem.
“Eu
vi que era uma bagunça e fui para outro lado, quando chega uma senhora,
moradora de rua, com um jaleco. Nesse jaleco tinha o nome de uma médica. E isso
é o que ela falou para nós: ‘Olha, eu estava ali e eles me chamaram para
participar da manifestação’ e mostrou o jaleco. Eu faço o meu vídeo falando:
'Olha, pessoal, parece que é uma manifestação falsa'”, alegou.
O
empresário disse que seu vídeo foi editado para dar a entender que ele estava
participando da agressão. Além disso, relatou que, após a repercussão do caso,
está sofrendo várias ameaças.
Segundo
a denúncia do conselho, as ofensas visaram diminuir, menosprezar e
ridicularizar a enfermagem como instituição e como profissão. "A palavra
do conselho é indignação, porque o que a gente percebe é que os profissionais
da saúde são aplaudidos no mundo inteiro como heróis e essa cena chocou",
disse a procuradora do órgão, Tycianna Goes da Silva Monte Alegre.
Agressões
Durante
o ato, um homem vestido de verde e amarelo – identificado depois como
Renan Sena, ex-servidor terceirizado do Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos – começa a filmar os manifestantes. Em seguida,
exaltado, começou a gritar e chamar uma mulher de “medíocre”.
O G1 tenta contato com Renan Sena para que ele
comente sobre a denúncia feita pelo Conselho Federal de Enfermagem.
O
Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) solicitou à Polícia Civil a
abertura de investigação para apurar agressões sofridas por enfermeiros e
jornalistas durante manifestações neste fim de semana, em Brasília. A
corporação terá 30 dias para finalizar o inquérito.
G1