Braço brasileiro da empresa já está em recuperação judicial desde 2018 (Foto: Divulgação/Avianca) |
Segundo
a nota, o pedido foi feito para reorganizar e preservar os negócios da Avianca
enquanto a companhia enfrenta os impactos da pandemia de covid-19. A empresa
afirmou que apesar da "eficaz reestruturação da dívida em 2019", o
pedido de recuperação judicial "foi necessário devido ao impacto
imprevisível da pandemia de covid-19, que provocou a queda de 90% do tráfego
mundial de passageiros e se espera que reduza as receitas da indústria [de
aviação] em US$ 324 bilhões em todo o mundo".
A
empresa, segunda maior do setor na América Latina, afirmou que pretende manter
suas operações, bem como os mais de 21 mil empregos. O presidente da empresa,
Anko van der Werff, afirmou sua intenção de retomar os voos assim que as
restrições dos governos para viagens aéreas forem suspensas.
A
companhia tem buscado negociar apoio financeiro com o governo da Colômbia,
assim como junto a governos de outros mercados chave da Avianca. Esse apoio é
considerado importante para a empresa mostrar capacidade financeira e garantir
sucesso no plano de recuperação judicial.
O
braço brasileiro da Avianca, a Avianca Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial no país em
dezembro de 2018. Em seguida, a aérea passou a cancelar voos e, devido à falta
de pagamento do aluguel das aeronaves, devolveu os aviões às empresas de
leasing.
Recuperação
Judicial
Recuperação
judicial é uma forma de empresas em sérias dificuldade financeira evitarem a
falência. Elas pedem à justiça um prazo para o pagamento de dívidas,
apresentando um plano de reorganização financeira, incluindo neste o
reestabelecimento de suas operações no setor correspondente.
O Povo