Segundo
Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro
deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser
desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo
econômico. “Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”,
disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo
semestre deste ano.
Caso
o benefício permaneça, Costa disse que o governo terá de estudar uma forma de
financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o governo pode desmontar o auxílio
emergencial gradualmente, conforme as medidas de recuperação econômica ou as
reformas estruturais prometidas pelo governo antes de a pandemia entrar em
vigor.
O
secretário ressaltou que a equipe econômica não estuda somente a continuidade
do auxílio emergencial, mas de outras ações tomadas pelo governo. “Talvez
alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Ele, no entanto, não detalhou
quais programas poderiam permanecer além do benefício de R$ 600.
Agência
Brasil