São
Paulo concentra o maior número, com mais da metade do número de mortes (495). O
estado é seguido por Rio de Janeiro (122), Pernambuco (56), Ceará (55) e
Amazonas (40).
Além
disso, foram registradas mortes no Paraná (22), Bahia (19), Santa Catarina (17),
Minas Gerais (15), Distrito Federal (13), Maranhão (12), Rio Grande do Sul
(12), Rio Grande do Norte (11), Goiás (7), Pará (sete), Paraíba (sete),
Espírito Santo (seis), Piauí (seis), Sergipe (quatro), Alagoas (três), Mato
Grosso do Sul (dois), Amapá (dois), Acre (dois), Mato Grosso (dois), Rondônia
(dois) e Roraima (um).
Já
o total de casos confirmados subiu para 17.857. O número representa um
crescimento de 12% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde
marcou 15.927.
O
número de casos novos em um dia foi de 2.210, novo recorde. O maior resultado
até então havia sido o total acrescido ontem, de 1.661 casos. O Brasil levou 17
dias para sair de um a 100 casos e 14 dias para ter mais 10 mil confirmados.
Perfil
No
total foram 141 novas mortes entre ontem e hoje, um novo recorde. Ontem foram
133 novos óbitos, na terça haviam sido 114 e na segunda-feira, 67. No tocante
ao perfil, 41% das vítimas fatais eram mulheres e 59% eram homens.
Quanto
à idade, 77% tinham menos de 60 anos. Na semana passada, eram 90%. Já em
relação às complicações associadas à morte, 336 dos pacientes tinham alguma
cardiopatia, 240 diabetes, 82 apresentavam alguma pneumopatia e 55 apresentavam
alguma condição neurológica.
Até
o dia 8 de abril, foram registrados 34.905 hospitalizações por Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. Desse total, 3.416 foram de casos
confirmados para covid-19.
Regiões
O
MS passou a disponibilizar a incidência (número de casos proporcional a 100.000
habitantes) não somente em estados, mas em regiões. As com índice maior são
Fortaleza (43,9), São Paulo (40,4), Manaus e Alto Rio Negro (28,1), Distrito
Federal (16,9), Área Central, no Amapá (16,8) e Laguna (SC).
Na
comparação por estados, os com maior incidência por 100.000 habitantes foram Amazonas
(19,1), Distrito Federal (16,7), São Paulo (14,5), Ceará (14,1), Amapá (12,4) e
Rio de Janeiro (11,2). Todas essas unidades da Federação pelo menos 50% acima
da média nacional, que ficou em 7,5 pessoas infectadas por 100.000 habitantes.
Testes
e máscaras
O
secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que há 127
mil notificações para a realização de testes. Até o momento, foram encaminhados
480 mil testes rápidos e 392 mil de laboratório (RT-PCR). O secretário
acrescentou que foram aplicados 92,9 mil testes para covid-19.
A
intenção do governo é adquirir no total 22,9 milhões de testes. Para esse
total, serão agregados exames doados por empresas, como a Petrobras e a Vale.
Enquanto isso, vale o protocolo já divulgado pelo ministério.
“Não
é para testar casos que não sejam internados ou por meio de vigilância
sentinela. É importante que estados que estão testando fora desta estratégia
evitem fazer fora desta forma”, observou Oliveira.
Já
sobre a aquisição de máscaras, o secretário informou que a chegada de 40
milhões de máscaras de proteção que estava prevista para amanhã não
deverá ocorrer, por problemas de burocracia. O esforço da equipe do MS é de
adquirir 40 milhões por semana. Um edital será aberto para que empresas
interessadas em ofertar esses insumos possam se cadastrar.
Distanciamento
social
Sobre
o distanciamento social, os representantes do Ministério da Saúde voltaram a
defender a recomendação de modelos diferentes, o ampliado para locais com mais
casos e o seletivo para locais com poucos casos e estrutura do sistema de saúde
com pelo menos 50% de ociosidade.
“Locais
já com sinal vermelho, que já têm aumento bastante considerável do número de
casos, devemos dar a máxima atenção à questão da mobilidade social. Isso não
significa que estados como Rio de Janeiro e São Paulo tenham que manter todos
os municípios neste mesmo comportamento. Municípios que, sentindo-se
tranquilos, tendo capacidade instalada e tendo EPIs, estão preparados para
quando aumentar”, declarou o secretário executivo da pasta, José Gabbardo dos
Reis.
Agência
Brasil