A
prisão se deu no âmbito da Operação Ponto Final, um dos desdobramentos da Lava
Jato, que buscava desarticular organização criminosa que atuava no setor de
transportes urbanos do estado.
Segundo
a PF, o promotor é acusado de receber vantagens para arquivar investigações e
vazar informações em benefício de empresários de ônibus. O preso será conduzido
à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ficará à disposição
da Justiça.
A
defesa de Flávio Bonazza disse ter recebido “com absoluta indignação” a notícia
sobre a prisão de seu cliente, porque os fatos que embasam o pedido de prisão
datam de 2016 e são baseados “exclusivamente nas palavras de criminosos
confessos sem qualquer prova de corroboração”.
“O
absurdo da prisão se torna ainda mais eloquente se consideramos que o senhor
Flávio Bonazza tem uma carreira imaculada e postulou em juízo para produção de
uma série de provas para afastar por completo as falsas acusações que são
lançadas criminosamente contra ele”, diz nota da defesa.
Agência Brasil