Rogério
Ceni recusou
o Athletico/PR para ficar no Fortaleza. O Tricolor também manteve
Felipe Alves após propostas do exterior e venceu a concorrência do Vasco para
contratar Michel, volante do Grêmio.
Rafael Sóbis recusou
outras propostas para acertar com o Ceará. O Alvinegro, agressivo no mercado,
contratou também Fernando Prass, venceu disputa com Fluminense e Bahia para
contratar Bruno Pacheco, da Chapecoense, e pagou R$ 3 milhões para contratar o
volante Charles, jovem destaque do Internacional, que também estava na mira de
outros times da Série A.
Estes
são alguns exemplos de casos recentes que são mais emblemáticos do que parecem.
Também
há estrutura, planejamento, projetos ambiciosos (mas realistas) e torcidas
apaixonadas.
Ceará
e Fortaleza, hoje, vivem situação parecida.
Ambos possuem
gestões responsáveis, equilibradas, que pagam todos os compromissos
rigorosamente em dia e caminham para o equacionamento de dívidas, deixando os
clubes saneados.
Na
contra-mão de muitos times do eixo Sul-Sudeste, não há passo maior que a perna
nem loucuras.
Alvinegros
e Tricolores são mais equilibrados administrativamente que muitos deles, como
Vasco, Fluminense, Botafogo e Cruzeiro, por exemplo, que enfrentam problemas
econômicos há tempos.
O
fluxo mercadológico com o êxodo do Nordeste rumo ao Sul, que muitos estão
acostumados, está sendo invertido.
Muitas
pessoas Brasil afora não aceitam esta realidade e ainda enxergam os times
alencarinos com o estereótipo de inferioridade de sempre. É o tal do CEP que,
lamentavelmente, ainda pesa para muitos.
Diario do Nordeste