"Continuo
apoiando o presidente Jair Bolsonaro, mas fico no PSL. Não vou sair. O PSL é um
partido já estruturado, de direita. Uma direita moderada. Um partido
conservador nos costumes e liberal na economia", afirma o peselista.
"Um partido que a gente já vem trabalhando há alguns anos".
Ele
esteve, na manhã desta segunda-feira, 18, em evento do Sistema S, no Senac
Reference. Compareceram outros deputados e dirigentes do Sistema, a exemplo do
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço de Apoio as
Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae).
Freire
diz que há uma "questão de responsabilidade" que trava sua saída da
sigla. De acordo com ele, já existem chapas formadas para as eleições de 2020
com candidatos aos cargos de vereador, prefeito e vice-prefeito em diversos
lugares do País. Ainda assim, coloca que ainda é cedo para o PSL definir
se terá candidato ou não em Fortaleza e cita bom relacionamento com Capitão
Wagner e o surgimento de Geraldo Luciano.
"O
partido não existe"
Outro
fator levantado pelo juazeirense é o cenário difícil em que deve ser
constituído o partido de Bolsonaro. "O Aliança até agora tem apenas uma
ideia. O partido não existe. Não sei como vai ser fundado em três, quatro
meses", pondera. "Muitos no Congresso até já dizem que não vai ser
criado até março, que é o tempo para filiação (de candidatos)".
"Aos
que vão sair, desejo boa sorte. Aliança é um partido que vai ser nosso amigo
porque vai ser um partido de direita. O PSL continua na base do Governo e o
relacionamento vai ser o mesmo de qualquer outro partido", finaliza.
Com informações do
repórter Carlos Holanda