sexta-feira, 10 de maio de 2019

Funcionário é preso após furtar 22 computadores de universidade no Ceará

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Os computadores foram levados pelo funcionário durante 15 dias. Caso aconteceu no Ceará — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Suspeito entrava na sala da instituição por uma janela e levava um computador por dia, segundo a polícia. Outro homem foi preso por receptação.

Um funcionário terceirizado da Universidade Regional do Cariri (Urca) foi preso na noite desta quinta-feira (9) após furtar 22 computadores no município do Crato, interior do Ceará. O suspeito usava uma janela de sala para realizar o furto. Outra pessoa foi presa por receptação dos computadores.

De acordo com o delegado do Crato, Inácio Torres, o suspeito trabalhava há 8 anos na universidade com serviços gerais e, em depoimento, confessou que levava um computador por dia.
"Ele tinha facilidade por trabalhar na universidade. Ele disse que foi tentado por uma vontade de buscar os computadores. Fez isso durante 15 dias. Ele disse que subtraiu 19 computadores, mas nós acreditamos que ele conseguiu levar os 22", acrescentou o delegado.
Os computadores são do laboratório de informática da URCA e estavam prontos para serem distribuídos aos campi da universidade quando foram furtados.

Receptadores

Após furtar os computadores, o homem vendia para outras pessoas através da internet. Os investigadores chegaram até dois receptadores e depois localizaram o suspeito.
Outras 6 pessoas foram localizadas suspeitas de também comprar os equipamentos. Segundo o delegado, elas vão responder em liberdade por receptação culposa.
Os investigadores conseguiram recuperar 13 equipamentos que estavam nos municípios do Crato, Barbalha, Juazeiro e Missão Velha.
O funcionário da Urca vai responder por peculato, que é furto cometido por funcionário público. O outro homem foi indiciado por receptação dolosa, que é a compra do produto sabendo ser de origem duvidosa.

Orientação

O delegado Inácio Torres alerta a população para duvidar sempre na hora da compra de algum produto. "A população quando for comprar tem que saber a procedência do produto. Não pode comprar produto de procedência duvidosa, sob pena de poder responder a um crime de receptação culposa que também é crime e chega a um ano", informou.

G1/CE
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