O
homem é apontado como integrante de um grupo especializado em roubos a
instituições financeiras no Estado
Cearense
suspeito de pelo menos uma dezena de homicídios foi preso na última
quinta-feira, 2, em São Paulo. Antônio Wagner Duarte da Costa, 29, foi condenado
a 32 anos de prisão por roubo e associação criminosa. Ele tinha cinco mandados
de prisão em aberto pelos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas, todos
cometidos no Ceará.
Após
fugir quatro vezes de penitenciárias no Estado, o homem estava foragido desde o
ano passado, quando escapou da cadeia de Mombaça. De acordo com o delegado
Rommel Kerth, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), ele foi
encaminhado novamente ao Ceará, onde ficará em uma cadeia mais segura desta
vez, a ser definida pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). As
investigações que levaram as Polícias Civis do Estado do Ceará e do Estado de
São Paulo até Wagner duraram quase três meses.
Wagner
é apontado como integrante de um grupo especializado em roubos a instituições
financeiras no Estado e é apontado como responsável por homicídios contra
grupos criminosos rivais do Ceará. Os delitos foram registrados durante quatro
anos nos municípios de Acopiara, Canindé, Mombaça, Pedra Branca e Santa
Quitéria.
A
prisão do cearense foi feita no bairro de Pintuba, na Zona Norte da cidade, 15
dias após a sua chegada em São Paulo. Junto a Wagner, um homem, sem
antecedentes criminais, também foi detido. Antônio Carlos de Sousa, 21, estava
com uma sacola com drogas ilícitas pronta para venda e tentou fugir pelos
telhados das casas. O segundo preso também é cearense, foi autuado em flagrante
por tráfico de drogas e ficará preso em São Paulo.
Uma
terceira pessoa, oriunda do Ceará, também estaria envolvida na fuga de
Wagner. Esse suspeito teria feito articulações para conseguir transportar
o fugitivo para São Paulo e conseguir uma casa para escondê-lo. Os dois fazem
parte da mesma facção criminosa paulista. Mesmo não fazendo parte do alto
escalão da facção, o suspeito teve ajuda na realização da fuga para o outro
estado.
Rommel
afirma que as buscas por mais suspeitos do grupo criminoso continuam. No
momento da prisão, Wagner conseguiu quebrar o celular como forma de dificultar
o acesso a provas que levassem a Polícia aos outros envolvidos na
organização.
As
informações foram divulgadas em coletiva de imprensa pela Secretaria da
Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
Veja vídeo do
momento da prisão: