O deputado Alexandre Frota, do PSL de São Paulo, usou um argumento curioso para que a Justiça em São Paulo e em Brasília não bloqueiem seu salário de parlamentar — na paulista, ele perdeu um terço da remuneração de fevereiro por causa de uma dívida bancária, e, na de Brasília, uma empresária tenta reaver o calote que Frota deu numa boate gay .
Os advogados sustentam que ele mantenha seu ordenado de R$ 33 mil para estar “imune a qualquer sorte de ofertas e expedientes nefastos que guarnecem o ambiente político”, e “preservar o mínimo de segurança, lisura e estabilidade institucional”.
Faltou explicar que ofertas e expedientes nefastos seriam esses, e por que é tão importante que Frota fique "imune" a eles.
Por Guilherme Amado, na Revista Época