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A vereadora Marielle Franco e seu motorista. Anderson Gomes foram assassinados na noite do dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro |
O
crime completa um ano nesta sexta-feira, 14 de março
Os
dois homens presos nesta terça-feira, 12, por suspeita de executar a
vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes prestam
depoimento neste momento na Delegacia de Homicídios da capital (DH). O
PM aposentado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz foram presos na madrugada depois
de terem sido denunciados à Justiça. Os 34 mandados de busca e apreensão nos
endereços dos suspeitos estão sendo concluídos.
Ronnie
Lessa foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como o autor dos
13 disparos que atingiram o carro onde estava a vereadora Marielle. Já Élcio
Queiroz teria atuado como motorista do veículo onde estava Ronnie.
A
execução ocorreu na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam
Marielle, Anderson e uma assessora da parlamentar, que sobreviveu ao atentado,
parou em um sinal no cruzamento das ruas Joaquim Palhares, Estácio de Sá e João
Paulo I.
Às
11 horas, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o secretário da
Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, e os delegados responsáveis pelo caso
darão detalhes à imprensa, no Palácio Guanabara.
Perfil
Ronnie
Lessa foi aposentado depois de um atentado a bomba contra ele, que resultou na
amputação de uma de suas pernas e que teria sido provocado por uma briga entre
facções criminosas.
Já
Élcio Queiroz foi expulso da corporação. Ele chegou a ser preso em 2011 na
Operação Guilhotina, da Polícia Federal, que apurou o envolvimento de policiais
militares com traficantes de drogas e com grupos milicianos. Na época, Queiroz
era lotado no Batalhão de Olaria (16º BPM).
AGÊNCIA
BRASIL