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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro não confirmou se há ligação entre o pagamento e o assassinato de Marielle |
Um
relatório do Coaf mostra que Ronnie Lessa recebeu o valor sete meses depois do
assassinato da vereadora
Um
relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)
mostrou um depósito de R$ 100 mil em espécie feito
na conta do policial militar reformado Ronnie Lessa, sete
meses após o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson
Gomes, em 14 de março do ano passado. O Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro (MP-RJ) não confirmou se há ligação entre o pagamento e os assassinatos.
O advogado de Lessa, Fernando Santanna, disse que não teve acesso ao
relatório do Coaf e, por isso, não pode explicar a origem do dinheiro.
“Fiquei
sabendo através do meio televisivo. Vou me inteirar, e depois mostrar pra ele
pra saber se foi de alguma venda que ele fez ou algo do gênero”.
O
documento foi incluído pelo MP-RJ no pedido do bloqueio de bensapresentado
junto à denúncia contra o acusado e contra o ex-policial militar Élcio de
Queiroz, apontado como o motorista que seguiu Marielle para que Ronnie
atirasse.
Ronnie
Lessa e Élcio de Queiroz foram presos na terça-feira (12), acusados de terem
planejado e executado a emboscada contra Marielle e Anderson,
que incluiu também a tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chavez, que
estava no mesmo carro que a vereadora e sobreviveu aos disparos.
O
Ministério Público e Delegacia de Homicídios da Polícia Civil seguem com o
inquérito para tentar desvendar possíveis mandantes e
a motivação do crime, que completou um ano na quinta-feira (14).
Fonte:
DN