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Max Rossi/Reuters/ Direitos reservados |
O Vaticano reúne, a partir do dia 21
até domingo (24), representantes das conferências episcopais, da
Igreja Católica Romana, de 130 países para discutir as denúncias de abusos
sexuais cometidos por religiosos contra crianças e adolescentes. No encontro,
estarão presentes integrantes de grupos de vítimas de abusos.
Ontem (17),
durante a celebração pública, o papa Francisco pediu orações a todos. Segundo
ele, todos devem assumir suas responsabilidades diante de “um desafio urgente
do nosso tempo”.
De
acordo com o Vaticano, o encontro pretende adotar ações concretas e decisões em
nome da justiça e verdade. Em recente discurso ao Corpo Diplomático na Santa
Sé, o papa ressaltou que "abusos contra menores" constituem um dos
piores e mais vis crimes possíveis.
O
presidente da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, cardeal Seán
O'Malley, disse que a reunião marcará o momento de desenvolvimento de um
caminho claro para a Igreja, baseado em verdade, justiça e maior transparência.
Segundo
O’Malley, a conferência "é dirigida principalmente aos bispos", que
"têm grande responsabilidade" sobre a questão, mas, ao mesmo tempo,
leigos e mulheres "especialistas no campo do abuso darão sua contribuição
e ajudarão a entender o que precisa ser feito para garantir transparência e
responsabilidade".
Os
quatro dias de reuniões serão marcados por temas específicos: deveres e
atitudes pessoais dos bispos; a comunidade dos bispos e da sua solidariedade;
na terceira etapa, o papa Francisco participa e ao final, uma espécie de
balanço do encontro.
Expulsão
No sábado (16),
o Vaticano anunciou que a Congregação para a Doutrina da Fé expulsou do sacerdócio o ex-cardeal e arcebispo emérito
de Washington (EUA) Theodore McCarrick, de 88 anos.
O
religioso foi acusado de abusos sexuais a menores e seminaristas, informou a
assessoria de imprensa da Santa Sé, em comunicado.
Com
informações da rádio pública do Vaticano