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na abertura dos trabalhos da Câmara dos Deputados, o presidente da sessão,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que a Mesa Diretora recebeu o comunicado de renúncia
ao mandato de deputado de Jean Wyllys (PSOL-RJ).
David Miranda (PSOL-RJ) assume o cargo no seu lugar.
Primeiro
deputado a chegar, às 8h30, Alexandre Frota (PSL-SP) fez uma live pelo Facebook
com o plenário ainda vazio. “Como só estava eu, e todos os funcionários e
servidores, aproveitei e dei uma palavra a eles agradecendo essas pessoas que
vão nos ajudar aqui dentro: secretários, secretárias, seguranças, médicos, o
pessoal da limpeza e o pessoal do cafezinho também”.
“Vou
trabalhar bastante a questão da dependência química. É um processo difícil no
país. Eu fui dependente químico durante muitos anos e sei exatamente o que é
isso. Vou lutar também contra as pautas que pretendem acabar com a corrupção.
Coloquei meu nome [para integrar] na Comissão de Cultura, na Comissão das
Crianças com Deficiência Física”, adiantou o deputado.
Frota
disse estar tranquilo para o início da sua atividade parlamentar. “O povo fez
uma mudança muito grande dentro dessa Câmara dos Deputados. Temos uma missão
pela frente difícil, dias, meses difíceis, uma oposição forte, muitos temas
polêmicos. Mas temos que respeitar aquele que nos elegeu e dar tranquilidade ao
povo brasileiro”, disse.
Luiza Erundina
Em
seu sexto mandato consecutivo, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 84 anos,
é a mais idosa da nova legislatura. “Minha vida inteira foi dedicada à luta
pela democracia, pelos direitos humanos, pelo direito das mulheres. De novo
estamos aqui renovando nossos compromissos, junto com meu partido, para
enfrentar uma conjuntura muito grave que vivemos hoje no Brasil. Um governo
autoritário, atrasado, homofóbico, excludente”, disse.
Segundo
ela, suas áreas de prioridade na atividade parlamentar são ciência, tecnologia,
comunicação e informática. “Estou na luta pela democratização das comunicações.
Isso é uma luta permanente porque ela faz parte da luta pela democracia”,
disse.
“Vou
defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, maior participação das
mulheres e mais espaço de poder para mais da metade da população brasileira,
que somos nós mulheres, combater a homofobia, a violência contra a mulher, que
é uma verdadeira tragédia”, completou Erundina.
(Agência
Brasil)