Terceiro colocado na corrida presidencial, Ciro Gomes pretende liderar uma oposição consciente ao governo Bolsonaro. Não está disposto a dividir espaço com o PT, que após o episódio patrocinado por jovens ligados ao partido, em que foi hostilizado durante Congresso da UNE, semana passada, em Salvador, descreve como adversário direto.
“Para a cúpula do PT, o inimigo não é o Bolsonaro. Sou eu”, justifica. “A disputa agora não é de projeto, é de hegemonia. Eles envelheceram. A tática do PT é me empurrar para a direita, como fizeram com o Brizola e com o Arraes. Só que eu não vou”, desafia.
Ciro se considera rompido com o ex-presidente, que foi condenado pela segunda vez na semana passada. “O Lula continua conspirando de dentro da cadeia, na politicagem mais rasteira. Nós temos que tratá-lo como ele é: como um adversário”, afirma.
Fonte: DCM