
A
notícia não é boa, mas é real. O secretário nacional de Segurança Pública,
general Guilherme Theophilo, informou nesta terça-feira (5) que a Força
Nacional de Segurança Pública vai deixar o Estado do Ceará.
Para
Beto Almeida, forças políticas junto ao governo Bolsonaro poderiam
atuar nesse momento para reverter essa situação, ou pelo menos evitar a
retirada de todas as tropas federais.
“É
verdade que os ataques diminuíram, mas não acabaram. A situação não está de
toda debelada. A saída de forma abrupta dá um gás para que possíveis outros
ataques criminosos e terroristas dessa natureza possam ocorrer no Estado”,
afirma o jornalista.
A
Força Nacional deu importante contribuição para frear, ao longo do mês de
janeiro, a onda de ataques e incêndios na Região Metropolitana de
Fortaleza e cidades do Interior do Estado.
O
secretário de Segurança Pública do Ministério da Justiça, general Teófilo
Guilherme, ao anunciar a decisão de retirada da Força Nacional, disse que a
medida é fruto de uma avaliação entre os governos estaduais e Federal, ou
seja, com a redução do número de ataques, torna-se desnecessária a
permanência da Força Nacional no Ceará.
O
governador Camilo Santana foi surpreendido com o anuncio feito pelo general
Teófilo, uma vez que ainda tinha esperança e receber uma resposta positiva
sobre a manutenção dessas tropas no Ceará. Camilo queria que a
Força Nacional de Segurança atuasse em conjunto com as polícias locais no
sistema carcerário para para neutralizar ainda mais o poder de fogo das facções
criminosas.
O
Ministério da Justiça rejeitou o pedido e agora caberá a Polícia Militar
auxiliado pela Policia Federal, dar continuidade as ações de combate a
violência e evitar os ataques criminosos.
O
assunto faz parte do seu cotidiano e ganhou destaque no Bate Papo Político
do Jornal Alerta Geral desta terça-feira (29), com
as análises dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.
Fonte: CearáAgora