João
Doria, que foi para Davos para apresentar o plano de investimentos de São
Paulo, foi citado quatro vezes durante o evento
O
governador de São Paulo, João Doria, foi apontado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, como o possível presidente da
República no futuro. A indicação foi feita durante uma reunião com cerca de 50
investidores – a maioria deles estrangeiros – durante evento fechado à imprensa
organizado pela comitiva brasileira durante o Fórum Econômico Mundial, de
Davos, como descreveu um participante do encontro.
Doria
foi citado quatro vezes durante o evento e se sentiu muito prestigiado,
conforme apurou o Estadão/Broadcast. Ele já declarou várias vezes que apoiará o
atual governo no processo de aprovação da reforma da Previdência no Congresso.
O
governador também é um aliado no “combate à ideologia” que, segundo ele e
Bolsonaro, existia nos governos petistas.
Estavam presentes, do Brasil, empresários e executivos de
peso, como o das empresas Vale, Embraer e Itaú Unibanco. Dentre os
internacionais, estavam a presidente executiva do Grupo Santander, Ana Botín, e
representantes de instituições multilaterais.
João
Doria foi para Davos para apresentar o plano de privatização e investimentos de
São Paulo para os investidores internacionais e se encontrou com Guedes, que
está hospedado no mesmo hotel.
Em
entrevista ao Estadão/Broadcast, ele disse que a conversa foi focada na reforma
da Previdência. “Tanto ele como eu entendemos que a reforma é primordial para o
País. Se fizermos a reforma, muda o País de maneira rápida e concreta e abre as
comportas para os investimentos internacionais. Aqui em Davos há uma
expectativa em relação ao um conjunto de reformas, especificamente a da
Previdência.”
Exame