
O
governador disse ter conversado com o ministro da Justiça e que quer trabalhar
junto com o Planalto para resolver a crise
Após
onda de ataques
a coletivos no Ceará, o governador Camilo Santana (PT)anunciou
agora há pouco que pediu apoio do Governo Federal, através do reforço de homens
da Força Nacional de Segurança, Exército e Força de Intervenção Integrada
(FIPI), para trabalhar em conjunto com os profissionais cearenses na resolução
da crise.
"Conversei
por telefone, hoje pela manhã, com o ministro da Justiça e da Segurança
Pública, Sergio Moro, que se colocou à inteira disposição para o apoio
necessário, e a quem agradeço", disse o governador, em mensagem divulgada
nas redes sociais.
"Sobre
as ações criminosas registradas no Ceará nas últimas horas, informo que todas
as medidas estão sendo adotadas pelo Governo do Estado, através das nossas
Forças de Segurança, para proteger a população e coibir a ação dos
criminosos".
Além
da solicitação de reforço da Força Nacional, Camilo anunciou ainda que irá
antecipar a nomeação de 220 novos agentes penitenciários, antes prevista para
março, bem como convocar 373 novos policiais militares. "Determinei
reforço de policiamento nas ruas desde a madrugada e, logo após as ações, nove
pessoas foram autuadas e outras três estão sob investigação".
Escalada de
violência
Desde
a madrugada desta quinta-feira, pelo menos 15 ataques foram realizados contra
ônibus, carros da Prefeitura de Horizonte e em um viaduto da BR-020, em
Caucaia.
A
suspeita é de que os ataques foram motivados por declarações do novo titular da
SAP durante sua posse, na última terça-feira, 1º. Afirmando "não
reconhecer" facções criminosas no Ceará, Luís Mauro questionou sistema
atual que separa presos por filiação criminosa.
O Povo
Confira nota
divulgada nesta quinta-feira, 3, por Camilo Santana: