Líderes partidários alinhados com Jair Bolsonaro (PSL) observam com atenção as primeiras reações dele e de seus colaboradores à revelação de suspeitas sobre a movimentação financeira de um ex-assessor do seu filho mais velho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (RJ).
Para esses caciques, o caso será um teste importante para avaliar a capacidade que o presidente eleito terá de sustentar o forte discurso anticorrupção que transformou num pilar de sua campanha eleitoral.
Na última sexta-feira (7), Bolsonaro disse ao site O Antagonista que os R$ 24 mil repassados pelo policial Fabrício José de Queiroz a sua mulher, Michelle, representam o pagamento de uma dívida antiga com ele. Flávio reafirmou sua confiança no ex-assessor.
Líderes partidários veem o episódio também como desafio para o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro. Ele terá sob seu guarda-chuva o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que apontou as suspeitas nas contas de Queiroz.
Fonte: Painel - Folha de São Paulo