Segurança
Pública fica com general Guilherme Teophilo
Confirmado para o Ministério da Justiça e Segurança do
governo Jair Bolsonaro, Sergio Moro anunciou hoje (4) mais dois nomes
para a pasta. O secretário-executivo será Luiz Pontel, delegado da Polícia
Federal, e o novo secretário Nacional de Segurança Pública vai ser o general da
reserva Guilherme Teophilo.
Moro
afirmou ainda que o general Teophilo irá reestruturar, restaurar a autonomia da
Secretaria Nacional de Segurança Pública e aperfeiçoar os padrões de segurança.
Ele elogiou o futuro secretário "Mais do que um homem de ação, eu queria
um homem de gestão. Fiquei impressionado positivamente com o trabalho [de
Teophilo] no Rio de Janeiro”, disse.
Guilherme
Theophilo foi candidato ao governo do Ceará pelo PSDB. Formado em processamento
de dados, está na reserva desde março. No Exército, foi instrutor da Academia
Militar das Agulhas Negras e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
Também
foi observador Militar das Nações Unidas na América Central e Comandante do 10º
Grupo de Artilharia de Campanha, em Fortaleza; Assistente do Ministro-Chefe do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e Comandante de
Logística do Exército em Brasília.
Secretaria
Executiva
Pontel
é atualmente secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, mas tem
larga experiência na Polícia Federal. Ele integrou a equipe que investigou o
Banestado e atuou na prisão do doleiro Alberto Youssef, um dos principais
personagens também das apurações da Operação Lava Jato.
O
delegado da Polícia Federal foi adido na Embaixada do Brasil em Lisboa, de 2011
a 2013, e assessorou a Secretaria de Acompanhamento e Articulação Institucional
do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (SAAI/GSI),
até fevereiro de 2015.
Lula
Questionado
sobre o julgamento hoje na Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) do novo habeas corpus apresentado pela defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava
Jato, Moro evitou opinar.
“Isso
faz parte do meu passado”, resumiu o futuro ministro da Justiça.