Homem
abriu fogo em catedral, matou 4 pessoas e se suicidou
O
clima em Campinas, a 98 quilômetros de São Paulo, é de consternação e
perplexidade, depois da tragédia na Catedral Metropolitana da cidade em que
cinco pessoas morreram. O prefeito Jonas Donizette (PSB) decretou nessa
terça-feira (11) luto oficial de três dias. A expectativa é que os
velórios das vítimas ocorram a partir desta quarta-feira (12).
Foi
confirmada a identidade das vítimas do atirador: Sidnei Vitor Monteiro, José
Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho, mortos
dentro da igreja.
Euler
Fernando Grandolpho, de 49 anos, autor dos disparos, tirou a própria vida
depois balear os fiéis que estavam rezando na igreja.
Registros
das câmeras de segurança da Central de Monitoramento de Campinas (CinCamp)
mostram o momento em que o agressor se levanta de um dos bancos, nas últimas
fileiras da igreja, vira-se em direção às pessoas e começa a atirar. Em
seguida, dois agentes da Guarda Municipal entram na igreja e perseguem o
atirador. As imagens não mostram depois deste momento.
Isolamento
A
Catedral Metropolitana de Campinas está cercada por um cordão de isolamento. Os
funcionários da prefeitura trabalharam para limpar o local e permitir que hoje
(12) a igreja seja aberta para missas.
O
local é um dos mais movimentados de Campinas, fica ao lado do calçadão e da
principal rua de comércio.
O departamento de Serviços Técnicos Gerais (Setec) é o órgão
responsável pela organização dos velórios e sepultamentos em Campinas. Como a
cidade é referência para vários municípios menores do interior de São Paulo, há
cemitérios privados e públicos.
Agência Brasil