Agentes
penitenciários informaram que o motivo foi a suspensão da visita de crianças à
unidade, determinada pela Secretaria da Justiça.
A cadeia onde uma criança foi estuprada, em Itaitinga, na
Grande Fortaleza, passou por um princípio de rebelião na noite desta
segunda-feira (15).
Segundo
agentes penitenciários e familiares de detentos presentes no momento, a razão
do motim no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne,
conhecido como CPPL V, foi a suspensão das visitas de crianças à unidade determinada pela
Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus)após o crime cometido
contra uma menina de 11 anos, no sábado (13).
A
Sejus não confirmou o princípio de rebelião.
Os
agentes penitenciários informaram à reportagem da TV Diário que os detentos dos
pavilhões 6 e 7 iniciaram o movimento, serrando as grades das e se dirigindo à
área externa. A situação foi contornada e os presos foram todos encaminhados ao
pavilhão 8.
Crime
No
sábado (13), uma criança de 11 anos entrou na unidade com a mãe, para auxiliar
na entrega de produtos pessoais para o pai, que está preso. Durante a visita,
um outro detento cometeu o abuso.
A
criança foi socorrida e levada a uma unidade hospitalar. No local, exames
médicos e periciais comprovaram o abuso.
O
suspeito foi capturado em flagrante. Conforme a polícia, ele já estava preso
por estupro de vulnerável. Após o caso, ele foi transferido para evitar
conflitos com outros detentos.
De
acordo com a Sejus, foi registrado um procedimento de estupro de vulnerável na
Delegacia Metropolitana do Eusébio. "Contudo o caso está em segredo de
Justiça. A Delegacia Metropolitana de Itaitinga dará continuidade às
investigações", informou, em nota.
Fonte: G1-CE