O
PDT confirmou hoje a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na
convenção nacional que reuniu filiados do partido. “Ciro tem a responsabilidade
de ser a síntese do Brasil soberano, mais justo e mais soberano”, afirmou o
presidente do PDT, Carlos Lupi.
A
convenção reuniu integrantes do Diretório Nacional e do Conselho Político,
representantes de movimentos sociais vinculados ao partido, senadores,
deputados federais e estaduais, delegados e presidentes das comissões
provisórias.
O
partido não definiu o candidato a vice-presidente nem as demais legendas que
integrarão a chapa de Ciro Gomes.
A
expectativa da cúpula do PDT é que a eleição presidencial alavanque o partido
nos estados. Lupi tem falado em eleger este ano uma bancada de pelo menos 40
deputados federais. Atualmente o partido tem 19 deputados federais e três
senadores.
Até
agora, o PDT tem oito nomes para disputar os governos estaduais: Waldez Góes
(AP), Lígia Feliciano (PB), Carlos Eduardo Alves (RN), Jairo Jorge (RS), Pedro
Fernandes (RJ), Acir Gurgacz (RO), Odilon de Oliveira (MS) e Osmar Dias (PR).
Perfil
Esta
é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em
1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu
sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988,
e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em
1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco
(1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época.
Ciro
Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do
ex-presidente Lula, e tocou o projeto de Transposição do Rio São Francisco.
Deixou a Esplanada dos Ministérios para concorrer a deputado federal e foi
eleito. Também exerceu dois mandatos de deputado estadual no Ceará. Tem 60 anos
e quatro filhos.
Agência
Brasil