O
ex-governador da Bahia e ex-ministro do governo de Dilma Rousseff, Jaques
Wagner, afirmou que o PT pode aceitar ser vice na chapa encabeçada por Ciro
Gomes (PDT) à Presidência da República. A declaração foi dada nessa terça-feira
ao jornal Estado de S. Paulo.
Questionado
por jornalistas se o PT poderia compor a chapa com Ciro, Wagner respondeu:
“Pode. Sempre defendi que, após 16 anos, estava na hora de ceder a precedência.
Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos. Em geral
fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo.
Estou à vontade neste território”.
O
petista falou com a imprensa durante o ato em celebração ao 1º de Maio
organizado pelas 6 maiores centrais sindicais na tarde desta 3ª feira
(1.mai.2018), em Curitiba. Parte da mobilização se concentrou no entorno da
Polícia Federal, onde Lula está preso desde o dia 7 de abril.
Sobre
ser candidato com a impossibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
de concorrer, Wagner afirmou que não coloca seu nome “em hipótese alguma à
disposição neste momento”.
Parte
do PT ainda resiste à ideia de uma composição em que o partido não ocupe a
cabeça de chapa ao Planalto. A legenda insiste que lançará Lula à Presidência,
mas nos bastidores trabalha a possibilidade de outros nomes. Além de Wagner,
tem força o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
“O
PT vai sustentar a candidatura do Lula até que alguém diga que ele está
interditado definitivamente. Ninguém traça uma estratégia já pensando em plano
B”, disse Wagner ao jornal.
(Foto
– Ricardo Stuckert)
Via Eliomar de Lima