Durante
transmissão ao vivo na tarde desta terça (24) em sua página no Facebook, o
governador Camilo Santana adiou o prazo até junho para a instalação do Batalhão
de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) em Santa
Quitéria.
A
instalação da base já estava prevista para o próximo mês de maio, no entanto,
segundo Camilo, "não teve o apoio, o retorno" do prefeito Tomás
Figueiredo para uma contrapartida, que seria um prédio para abrigar as
instalações, requisito utilizado em todas as cidades que são contempladas com o
BPRaio.
Por
conta disso, teria atrasado o cronograma, mas o governador assegurou o
compromisso, afirmando que autorizou a reforma em um prédio do Estado (Sede da Ematerce) e que até junho, estaria no município
inaugurando a base, bem como o sistema de videomonitoramento.
A
notícia pegou a todos os quiterienses de surpresa.
Em
notas publicadas também no Facebook, integrantes do Executivo Municipal
contestaram as declarações do governador.
O
vice-prefeito Braguinha, que participou da reunião na sede da Ematerce em 3 de
abril, afirmou desconhecer qualquer acordo entre o Governador e o Prefeito, em
relação a contrapartidas do Município.
Já
o procurador-geral, Jader Cavalcante, detalhou sobre a referida reunião,
inclusive, colocando o Município à disposição para arcar com os custos de um
prédio ao lado da 3ª Cia, para abrigar o Raio, proposta que teria sido feita
pelo Cel. Márcio, comandante do BPRaio, porém, tendo sido substituído pelo
prédio atualmente escolhido, com a chegada do deputado Jeová Mota no local.
O
representante jurídico do Município citou também que "desde janeiro do
2017, o Prefeito Tomás Figueiredo, encaminha ofícios ao Gabinete do Governador,
secretário de Segurança Pública e demais autoridades, clamando por socorro e
pedindo reforço, inclusive no último, informava que já arca com o aluguel da
sede do Raio e do COTAR, quando estes estão em operação".
Aluguel ameaçado
Aluguel ameaçado
Durante
reunião realizada neste mês, na 3ª Cia, o comandante do 7º BPM de Crateús, Cel.
Hermilson, narrou que havia sido comunicado pelo Município, de que este já não
dispunha de condições para manter o aluguel do prédio onde funciona a Cia,
avaliado em R$ 4,1 mil mensais.
Fonte:
A Voz de Santa Quitéria