Uma pesquisa, realizada pela Bayer, apontou que boa parte das jovens
brasileiras, que representam 16,2% da população total do país segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016), esquecem de fazer
simples atividades do dia a dia.
Dentre elas, levar consigo chaves,
carteira e celular (10%), remover a maquiagem antes de dormir (20%) e tomar a
pílula anticoncepcional (58%).
As brasileiras são as que mais
esquecem de tomar a pílula. Enquanto a média mundial ficou em torno de 39%, no
Brasil, 58% delas apontaram esquecimento pelo menos uma vez no último mês,
seguidas das norte-americanas (54%) e das irlandesas e belgas (ambas 42%).
Considerando o último ano, a taxa de esquecimento sobe para 89% entre as
brasileiras.
Os principais motivos apontados para o esquecimento são agenda
cheia (17%), estresse no trabalho ou nos estudos (20%), não deixá-la
em lugar visível (21%) e não tomá-la todo dia no mesmo horário (32%).
“A pesquisa mostrou que mulheres que
não têm o costume de tomar a pílula todos os dias no mesmo horário tendem a
esquecê-la. Ou seja, manter uma rotina contribui para o não
esquecimento”, afirma Afonso Nazário, ginecologista e Professor
Livre-Docente do Departamento de Ginecologia da UNIFESP.
Perda
da eficácia
Além de evitar o esquecimento, manter
uma rotina tomando o remédio no mesmo horário todos os dias é importante para
garantir sua eficácia na prevenção de uma gravidez. “É
preciso lembrar que a continuidade do uso também traz benefícios
adicionais como a redução do sangramento, a melhora da acne e dos sintomas da
TPM”, conclui o ginecologista.
Fonte: Tribuna do Ceará