A Polícia Federal indiciou o
ex-presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, por corrupção,
lavagem de dinheiro, organização criminosa e tentativa de obstrução de
investigação de organização criminosa na Operação Lava Jato na quarta-feira,
31.
Foram atribuídos os crimes de
corrupção, lavagem e organização criminosa ao ex-diretor da empreiteira Othon
Zanóide Filho, ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa,
ao doleiro Alberto Youssef e aos empresários Leonardo Meirelles e Augusto
Amorim Costa.
O ex-diretor de Serviços da estatal
Renato Duque foi indiciado por corrupção e organização criminosa.
No inquérito policial, indiciar
corresponde a imputar a algum suspeito a autoria de determinado ilícito penal.
Não significa, contudo, que o Ministério Público Federal concordará com os
argumentos e denunciará os envolvidos.
O relatório de indiciamento vê suspeita
de propina da Queiroz Galvão para o ex-diretores da Petrobras e para o PP.
Augusto Amorim seria um dos operadores para o pagamento.
Ildefonso Colares Filho e Othon
Zanóide Filho foram presos preventivamente na Operação Resta Um, 33ª fase da
Lava Jato. O ex-presidente da Queiroz Galvão passou ao regime domiciliar no
início da semana por ordem do juiz federal Sérgio Moro, após pedido da defesa.
Segundo os advogados de Ildefonso
Colares Filho, ele precisa passar por cirurgia em caráter de urgência.
Fonte:
Estadão Conteúdo