Os policiais militares que estão presos no 5º Batalhão da Polícia
Militar, no Centro de Fortaleza, sob acusação de participar da chacina do
Curió, receberam na última quarta-feira (21) a visita do deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).
Para o filho do também deputado
federal Jair
Bolsonaro(PSC-RJ), eles foram presos de acordo com denúncias
imprecisas, como afirmou em uma postagem nas suasredes sociais. “São 44 PMs presos preventivamente – e
não disciplinarmente – com base em denúncias genéricas”, comentou.
O parlamentar critica a postura dos
grupos de direitos humanos no Brasil. “Não há a individualização da conduta de
cada um, bastou estarem de serviço naquele fatídico dia. É como se ocorresse um
assassinato no seu prédio e prendessem todos os moradores dele em razão disso.
Essa é a política de direitos humanos no Brasil”, questionou.
Além de visitar os policiais, Eduardo
Bolsonaro também foi a Universidade Federal do Ceará (UFC) e também a uma
escola em Aquiraz, para falar sobre o ato “Escola sem partido no Ceará”.
Relembre
o caso da chacina
Em 2015, 11 homicídios foram registrados no intervalo de poucas horas na Grande
Messejana, em Fortaleza. As mortes aconteceram durante a madrugada do dia 12 de
novembro.
Após quase 10 meses de investigação, mais de 40 policiais tiveram prisões decretados pela
Justiça, no último dia 30, denunciados por envolvimento da chacina do Curió.
Os denunciados estariam ligados à
chacina direta ou indiretamente, por participação direta ou omissão entre
outras possibilidades.
Fonte: Tribuna do Ceará